GRIPE CANINA
Saúde Animal
A gripe canina ou tosse dos canis é uma doença respiratória bastante comum em cães de todas as idades e raças sendo mais perigosa para filhotes e cães idosos. A tosse dos canis ocorre com maior frequência nos meses frios, e pode aumentar muito quando os animais estão em locais com alta densidade populacional, como pet shops, creches, hotéis e canis. Os principais causadores dessa doença são a bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus da parainfluenza canina.
Doença contagiosa
A gripe canina é altamente contagiosa e é transmitida facilmente de um animal para o outro através da tosse, espirro ou da própria respiração. Os causadores da doença podem ainda se disseminar através de objetos compartilhados entre os cães, como brinquedos, potes de ração e água em ambientes muito contaminados.
Sintomas
Os principais sintomas observados quando o cão está doente são tosse constante ou aquela tosse que vai e volta. A tosse geralmente é seca e vem acompanhada de corrimento nasal e/ ou ocular, náusea, febre e falta de apetite. Em animais mais sensíveis a doença pode evoluir para uma broncopneumonia e ser fatal em alguns casos, por isso a prevenção da doença é tão importante.
Depois de contaminado o cão pode transmitir os agentes virais da doença por cerca de duas semanas e a transmissão da doença pode ocorre por mais de 3 meses. Filhotes a partir de 2 semanas de vida já correm risco de contrair a doença.
Tratamento
Existem duas maneiras de evitar que o cão adoeça: a primeira, é evitar a transmissão. Nesse caso, os cães suspeitos de possuírem a doença devem ser isolados por mais de duas semanas dos animais sadios, deve-se evitar que compartilhem brinquedos, potes de ração e água. Em locais onde é mantida uma alta população de cães (hotéis, canis, pet shops), as instalações devem estar sempre devidamente limpas e bem arejadas. A segunda, mais prática e eficiente é prevenir a doença através da vacinação anual do cão. Existem dois tipos de vacinas para gripe canina, vacinas injetáveis e intranasais. Segundo especialistas, as vacinas intranasais são as mais eficientes, pois além de protegerem o animal com mais rapidez (em 72h – Nobivac KC), diminuem também o risco de o animal ser infectado e consequentemente diminui a propagação da doença.
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Gabriela Carazzai Berlitz
Médica Veterinária
Promotora Técnica Intersul MSD
